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Próximas Atividades

29 de Julho
Seminário Anual de Pesquisas do LAH
​Programação +
​MESA 01
 
Debatedor: Amir Geiger (UNIRIO) 
 
Nicolas Almeida (PPGAS/MN/UFRJ)
“Outro o era dos outros eu: Diálogos entre Antropologia e Clarice Lispector”
 
Resumo: Esta pesquisa segue caminhos percorridos por autores como Alexandre Nodari (2015), Kleyton Rattes (2009) e Viveiros de Castro (2018), cuja vontade é a de pensar a antropologia e a literatura a partir de uma recusa ao paradigma modernista de que há uma única ontologia de fundo. O horizonte pretendido é o de produzir entendimentos a partir da proposição teórica de que não temos a estabilidade de um mundo e a palavra diferenciante, mas antes uma partilha em que palavra e mundo são contínuos entre si, como modo de pensar o mútuo atravessamento forjado entre a antropologia e a literatura de Clarice Lispector, cerzidos, estabilizados, numa fecundação recíproca dos materiais uns nos outros. É com enfoque em três obras de Clarice Lispector: “A paixão segundo G.H.”, “A bela e a fera”, e “A hora da estrela”, que esta pesquisa busca demonstrar como as formulações teóricas co-criadas a partir do solo etnográfico ameríndio, dos quais tenho acesso a partir de traduções antropológicas, podem contra-inventar o que Clarice Lispector nomeia como a “experiência maior”, isto é, a de atingir “o outro dos outros que era eu”, quando, e a um só tempo, estendido e deslocado, o eu dos outros é variavelmente outro. Uma bricolagem, pois, cujo dilema é o de como atualizar a defasagem tradutiva ao discutir formas outras de persuasão da escrita com e a partir do encontro de moradas ontológicas singulares, mas co-incidentes, até o limite provável de suas transformações.
 
João Fernandez Pereira (University of Amsterdam)
“Moldando seres em máquinas: matérias vivas na in/segurança carioca”
 
Resumo: Este capítulo analisa a formação de cães de segurança no contexto necropolítico carioca. Partindo de cenas de treinamento de cães e de seus treinadores, discuto como a formação de cães envolve intencionalidades humanas com conteúdo político e fundo cosmológico. Treinados e discutidos como matérias vivas a que se dá forma, cães de segurança são entendidos como seres autônomos individuais, mas também como uma espécie de dispositivo tecnológico moldado de forma sistemática. De um lado, o treinamento e formatação de cães é direcionada a depender dos usos e finalidades desejados e demanda adaptabilidade e aprendizado contínuo em interações multiespécie; de outro, o processo de seleção e treinamento é ensinado e praticado em relação direta a entendimentos cosmológicos que se traduzem em práticas humanas e se inscrevem nos cães em formação. Noções de predação, disputa por sobrevivência e agressividade instintiva informam a busca por características tidas como biológicas durante a seleção e descarte de companhias caninas, mas também sustentam práticas que desenvolvem e potencializam comportamentos específicos por vezes ligados a gatilhos abertamente políticos. Pensando com paralelos entre cães e humanos presentes em campo, tomo o processo de treinamento de cães como uma atividade de construção de mundo e reflito sobre a potência da intencionalidade humana e do papel da cultura na formatação de convivialidades multiespecíficas, matérias vivas e máquinas.
 
Plácido Portela (PPGAS/MN/UFRJ)
“Para além do playmat: sobre criaturas fictícias e jogadores de Trading Card Games (TCG)”.
 
Resumo: Objetos de papel ilustrados são capazes de criar uma cultura? O advento de novas tecnologias possibilita uma reflexão sobre variados mundos que se formam a partir da colisão e coalizão entre agentes de naturezas múltiplas. Alianças com existências não-humanas são responsáveis por talhar diversas formas de convívio. Em determinados contextos, seres provenientes dos mais variados domínios adquirem um protagonismo conspícuo e se estabelecem enquanto um observatório privilegiado no qual podemos visualizar, em detalhes, o modo como “redes sociotécnicas” são concebidas e propagadas. O presente estudo, portanto, busca descrever e investigar o mundo de jogadores de Trading Card Games (TCG), uma modalidade de jogos de baralho cuja principal finalidade é a obtenção de cartas colecionáveis e a disposição das mesmas em duelos estratégicos. Para tanto, foi realizado um trabalho de cunho etnográfico em lojas de card games da cidade de Fortaleza, bem como a realização de entrevistas em profundidade com jogadores amadores e profissionais e a participação em eventos e torneios temáticos. Noções como diversão, sorte, rivalidade, ficção, valor, ícone, imagem, luto e saudade norteiam a produção do presente estudo.
 
 
MESA 02
 
Debatedora: Ana Cláudia Cruz (UFF) 
 
Gabriel Adion (PPGAS/MN/UFRJ)
“Nas malhas do encantamento: aproximações às linhas de vida de rezadores e rezadeiras de São Paulo de Olivença/AM”

Resumo: Proponho uma reflexão etnográfica sobre a noção de “linha” tal como emergiu em minha pesquisa junto a rezadeiras e rezadores de São Paulo de Olivença, no Alto Solimões. Diferente de outras etnografias sobre encantarias amazônicas, nas quais as “linhas” são descritas majoritariamente a partir da atuação de chefes de terreiro e sacerdotes, minhas interlocutoras e interlocutores não trabalhavam em um contextos rituais delimitados, mas em suas casas e quintais, o que delineia um outro campo de sentidos e práticas. As linhas, nesse contexto, não dizem apenas sobre famílias de entidades espirituais ou frequências de incorporação, mas se desdobram em modos de curar, de ver a cidade, de viver e de passar — constituem um emaranhado de forças que não pode ser compreendido pela separação dos seus componentes. São formas de estar no mundo que exigem ser descritas no movimento, na passagem, na composição. A proposta é pensar essas linhas a partir dos planos de imanência em que elas são compostas, tecendo-as, a partir de Tim Ingold, enquanto linhas de vida e de encantamento. A cidade encantada, curada, territorializada, é inseparável do emaranhado de linhas que nela se entrelaçam, mas também o corpo dos curadores/as e dos demais seres que compõem o cosmos. 
 
Tássia Menezes (PPGAS/MN/UFRJ) 
“Exu em trânsito: entre tradução, gênero e reinvenção” 
 
Resumo: A pesquisa tem como principal objetivo investigar, sob uma perspectiva antropológica, as formas pelas quais a divindade Exu aciona o conceito de trânsito. Para isso, propõe-se observar o processo de reinvenção que reconfigura a concepção de Exu no contexto do candomblé brasileiro, bem como os efeitos de sua demonização e masculinização. Tais transformações ocorrem em paralelo a um processo contínuo de tradução — não apenas linguística, mas também semântica e simbólica. Neste sentido, há um interesse específico em observar o feminino de Exu e seu suposto apagamento, a fim de refletir sobre como esse percurso pode ter contribuído para que, em determinadas leituras, Exu fosse compreendido como um ente associado à maldade e ao negativo. Seria possível, então, imaginar outras traduções em que Exu não esteja atrelado ao mal, mas à multiplicidade, à ambiguidade e ao próprio movimento?
 
Juliane Nunes (PPGAS/MN/UFRJ)
“Relacionalidades afrodiasporicas nas ruínas de plantations cubanas"
​
Resumo: No cenário de crise energética e do legado das plantations escravistas, esta pesquisa de doutorado em curso investiga as configurações familiares de afrodescendentes em Cuba. Apoiando-se no conceito de “relacionalidades” (Carsten, 2004), investigou-se como se ‘faz parentes’, com base em etnografia realizada entre novembro de 2023 e abril de 2025 em Perico, município rural fundado entre 1845 e 1850 para a produção açucareira e reconhecido como “un pueblo rico en culturas africanas”.  Lá, famílias guardiãs de heranças como Gangá-Longobá, Regla Arará, Ifá cubano, Palo Monte e Santería, destacam a centralidade das relações com os mortos, especialmente através das ancestrais Florentina Zulueta (fundadora da “rama” Arará) e Florinda Diago (Gangá-Longobá). Conceitos êmicos como “rama”, “bambases” e “casa” organizam seus modos de compor vínculos, materializados em práticas descritas como “atender a los muertos” (alimentá-los, reverenciá-los, executar seus pedidos, ouvir seus conselhos etc.). Sob esse prisma, propõe-se aqui pensar ‘relacionalidades com os mortos’ como objeto de análise para examinar como os conceitos acima citados operacionalizam a (des)feitura de laços, tensionando fronteiras entre noções tradicionais de religião e parentesco (Bongianino, 2020), ao passo que dicotomias natural/sobrenatural se diluem (Viveiros de Castro, 2008) na produção da vida comunitária e cotidiana, na qual espíritos, santos, animais, plantas, terras e águas emergem como partícipes nessas relações.
 
6 A 10 DE OUTUBRO
SIMPÓSIO TEMÁTICO 25 NO 10ª REACT - PRÁTICAS GERMINANTES - REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
UERJ - Rio de Janeiro


Modos de existência que brotam nas frestas: natureza e sobrenatureza em alianças insurgentes +
​ST 25: Modos de existência que brotam nas frestas: natureza e sobrenatureza em alianças insurgentesCoordenador(a)
Uirá Felippe Garcia (UNIFESP), Olivia Maria Gomes da Cunha (UFRJ), Rogério Louvain Viana Filho (UFRJ)
Descrição: Como atravessar ‘zonas críticas’ atentas a outras presenças? Como compreender e descrever atravessamentos e formas de comunicação que colocam em relevo alteridades – modos de existir máquina, espectro, substâncias, sons – que implodem dicotomias em torno do humano e os seus avessos? De que maneiras a atualização dessas presenças na terra e nos territórios ganham corpos, memórias, formas e são enunciados e experienciados na mobilização de múltiplos afetos? Quando a política não se insurge apartada do cosmos, dos ecos e dos geos, as tensões ecológicas não mais se dissociam dos seus componentes marcados, quilombolas, indígenas e outros coletivos extramodernos em insurgências apoiadas em alianças com a terra. Para nos debruçarmos sobre formas distintas de coexistência e coparticipação espaçotemporal, a proposta do ST visa reunir reflexões interessadas em práticas ecológicas e políticas da natureza e da sobrenatureza. Procura-se enfatizar diferentes modalidades de composição da vida e do social em territórios sensíveis, e reivindicar modos de existência que brotam nas frestas, resistem em alianças outras-que-humanas em cenários de brutalidade, expansão do capitalismo fóssil, avanço das máquinas-plantation e crise ambiental aguda. O ST pretende traçar diálogos baseados em experiências etnográficas que se abrem a práticas ecológicas insurgentes e possibilidades de vida em mundos ameaçados, cujas formas de criação e reparação desafiam as lógicas do extrativismo e da produção.

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2025 © LAH | Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social | Museu Nacional | Universidade Federal do Rio de Janeiro