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Série Antropologias Modernas/Modernistas: document(o)s
2016
10 de Novembro | Quinta-feira | 9h - Sala Lygia Sigaud Atividade LAH + PPGAS Modernismo, pan-africanismo e “novas sensibilidades” etnográficas: a propósito do diálogo entre Franz Boas e Kamba Simango - resumo Lorenzo Macagno (UFPR) Sexta-feira, 26 de agosto, às 14h - Sala Roberto Cardoso de Oliveira O olho do etnógrafo e o arquivo do escritor: Leiris e Bataille em ‘Documents' - resumo Fernanda Areas Peixoto (PPGA/USP) Mediação: Amir Geiger (PPGMS/UNIRIO) SÉRIE corpos em movimento (CNPq & FAPERJ)
em construção Série LAH+
LAH + UNIRIO 2014 Drama Social, Performance e Memória em uma bateria de escola de samba carioca Felipe Barros (doutorando, PPGSA/IFCS/UFRJ) Quarta-feira, 29 de outubro, 9.30h Local: UNIRIO - Biblioteca Central - Sala multimídia Av. Pasteur 458 - Urca Resumo LAH + UNIRIO 2015 Mário de Andrade e o Lapso Etnográfico Amir Geiger (LAH e UNIRIO) Quarta-feira, 3 de Setembro, 9.30h Sala Roberto Cardoso de Oliveira/PPGAS/Museu Nacional/UFRJ LAH + CUNY 2016 Oil, Contact and Conservation in the Amazon Rainforest in Ecuador: Indigenous Huaorani, Chevron and Yasuni Judith Kimerling (CUNY/Queens College) Segunda-feira, 26 de Maio, 14h PPGAS - Sala Roberto Cardoso de Oliveira Museu Nacional/UFRJ - Quinta da Boa Vista, São Cristóvão LAH + NUCEC Looking for a Social House: Hierarchy of Norms and Maroon Ethnicity in French Guyana Clemence Leobal (Doutoranda, Université Paris-Descartes) Terça-feira, 20/5, 14h Sala Roberto Cardoso de Oliveira/PPGAS/Museu Nacional/UFRJ LAH + NAnSI 2014 Being Invisible: Mediums, Embodiment and Ethical Definition in urban Suriname Stuart Strange (Doutorando, University of Michigan) Terça-feira, 9/5, 14h Sala Lygia Sigaud/PPGAS/Museu Nacional/UFRJ LAH + LARME 2014 Desestabilizando o conceito de ancestral na história da antropologia Centro-Africana: notas sobre os segmentos antropofágicos Chokwe Bruno Sotto-Mayor (doutorando, PPGAS/MN/UFRJ) Terça-feira, 25/3 - 14h Sala Roberto Cardoso de Oliveira/PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Resumo: No início do século XX, a noção de ancestral dominaria a antropologia africanista em suas vertentes Britânica (Fortes, Evans-Pritchard) e Alemã (Anerkmann, Baumann), seja como substrato analítico para teorizar a política segmentar em sociedades sem estado ou ainda para compreender a arte ritual de relicários e esculturas antropomorfas. Em debates recentes sobre a ontologia analógica de cosmologias centro-africancas (De Heusch, MacGaffey, Descola, Bonhomme), verifica-se ainda a reiterada iteração antropocêntrica precedendo a compreensão da semiosis da predação, da escatologia da metamorfose e dos processos nativos de nomeação. O que pretendo nesse paper é problematizar a longa vitalidade do conceito de ancestral, tendo como pano de fundo etnográfico dois momentos da história da arte Chokwe - isto é, daqueles segmentos políticos que ocupa(va)m vastos territórios do centro-leste de Angola e sudoeste da República Democrática do Congo e que seriam denominados homonimamente por caravanas escravagistas desde o século XVIII como "aqueles que fogem". Primeiramente, trata-se de aprofundar a semioclasis da arte Chokwe, resgatando na etnografia histórica da guerra de 1904 contra tropas coloniais portuguesas os rituais antropofágicos e suas expressões estéticas (mutchishi e tchishishi). Em seguida, pretendemos analisar a composição ritual de um ser tchishishi a partir de sua feitura e num contexto de atuação contemporânea, de sátiras reversas e formas anti-darwinistas. Mais... Conferências
Sidney Chalhoub (Harvard University & LAH) - 2015
Conferência do LAH 30 de Junho| 9:30h | PPGAS | Museu Nacional | UFRJ | Sala Roberto Cardoso de Oliveira Política e Memória da Escravidão em Machado de Assis Sidney Chalhoub (Harvard University & LAH) A apresentação do historiador Sidney Chalhoub abordará crônicas e contos escritos por Machado de Assis a partir da crise final da escravidão (1887 e 1888) e ao longo da década de 1890, nos quais o escritor abordou o legado da escravidão e a produção de silêncio sobre ele na cultura política das primeiras décadas do regime republicano. O último romance de Machado, "Memorial de Aires", de 1908, será analisado como ponto de chegada e documento retrospectivo do escritor sobre o tema. Comentários: Amir Geiger (Unirio/LAH) Robert Slenes (UNICAMP & LAH) - 2008
20 de Maio Cultos e cantos centro-africanos na formação da identidade e da rebeldia escrava (fazendas do Sudeste, século XIX) Sidney W. Mintz (Emeritus, John Hopkins University) - 2009
Verena Stolcke (Universitat Autónoma de Barcelona) - 2008
29 de Setembro A propósito de sistemas de clasificación social: los mestizos no nacen sino que se hacen Seminários & Colóquios
PELE SOBRE PELE: MIRADAS ETNOGRÁFICAS SOBRE PESSOAS, TAMBORES E OUTROS TOQUES (2016)
30 Junho - 1 e 2 Julho Seminário do LAH + Mobilização pela Democracia Pele sobre Pele: miradas etnográficas sobre pessoas, tambores e outros toques Saiba mais Feitiço(s) do(s) Tempo(s): escravidão, malefício, cura (2015)
Seminário Feitiço(s) do(s) Tempo(s): escravidão, malefício, cura 29 de Setembro | 2015 PPGAS/Museu Nacional Rio de Janeiro com Diana Paton (Newcastle University), Robert W. Slenes (UNICAMP), Marcelo Moura (UFBA), Rogério Pires (UFMG)... Saiba mais... Seminário Internacional | International Colloquium
Circuitos, Tempos e Travessias no Atlântico (2014) Seminário Internacional | International Colloquium
Circuitos, Tempos e Travessias no Atlântico 24 e 25 de novembro Auditório do Horto Botânico, Museu Nacional Quinta da Boa Vista Programa | Program Colóquio Internacional | International Colloquium
Maroons e Businenges nas Guianas: pessoas, tempos e lugares Maroons and Businenges in the Guianas: persons, times and places (2014) Colóquio Internacional | International Colloquium Maroons e Businenges nas Guianas: pessoas, tempos e lugares Maroons and Businengees in the Guianas: persons, times and places Segunda-feira e Terça-feira, 28 e 29/4 Casa da Ciência da UFRJ, 9-18h Programa | Program Colóquio Internacional | International Colloquium
Repensando a Plantation paisagens simbólicas, sociais e materiais Rethinking the Plantation: histories, anthropologies, and archeologies (2009) Seminário Internacional Repensando a Plantation paisagens simbólicas, sociais e materiais O seminário promoveu diálogo interdisciplinar em torno de dimensões teóricas e metodológicas diversas presentes em estudos antropológicos, históricos e arqueológicos sobre a plantation. Um de seus objetivos foi proporcionar uma arena ampliada de debate sobre os modelos que têm informado os estudos sobre o tema em regiões como o Brasil, Cuba, Porto Rico, a costa ocidental da África e o sul dos Estados Unidos. Em particular, estudos comparativos sobre as representações das paisagens e das tecnologias, etnografias sobre trabalho, mobilidade e agências em antigas áreas de plantation ou fronteiras contemporâneas do agro negócio, arqueologia das fazendas, engenhos e fortalezas; e histórias da natureza, dos objetos e da arquitetura colonial e atlântica.Organizado pelo Laboratório de Antropologia e História, o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro Fernand Braudel Center for the Study of Economies, Historical Systems, and Civilizations /State University of New York at Binghamton. O Seminário contou com apoio da CAPES, do CNPq, do PPGAS/MN/UFRJ e do Convênio BB/UFRJ Programação Publicação Colóquio Internacional | International Colloquium
Territórios Sensíveis: diferença, agência e transgressão (2009)
Colóquio Espírito das Coisas: etnografias da materialidade e da transformação (2012)
Quando o Campo é o Arquivo (de imagens) (2008)
11 e 12 de dezembro | 2008 Quando o Campo é o Arquivo (de imagens) Sem perder o foco nos arquivos, na segunda edição o projeto se voltou para os efeitos das imagens, sejam elas transformadas em artefatos e suportes de pesquisa ou transformadoras da experiência etnográfica. De que maneira a experiência etnográfica vem sendo transformada em documentos visuais? Quais são os efeitos dessas transformações na produção do conhecimento antropológico e nas vidas dos sujeitos que se tornam objetos de novos olhares? De que maneiras documentos visuais mantidos em acervos, coleções e arquivos têm sido utilizados, reapropriados e reproduzidos por populações tradicionais? Que poéticas, políticas e debates têm suscitado? Para responder essa e outras perguntas pretende-se reunir pesquisadores que vêm se debruçando sobre o lugar das imagens, fixas e em movimento, na constituição de outros olhares e conhecimentos. Seminário . Moçambique, Caribe e alhures: composições materiais e imateriais (2017)
LAH + LACS/UFMG Moçambique, Caribe e alhures: composições materiais e imateriais 30 de Novembro – 1 de Dezembro, 2017 Sala Lygia Sigaud, MN/UFRJ Rethinking Dutch Caribbean Studies (2017)
Rethinking Dutch Caribbean Studies Workshop Leiden, October 26, 2017 |
Seminários de Antropologia e História | Seminars on Anthropology and History
< 2005
Seminário Mares de Histórias: espaços, sociedades e histórias do Atlântico
16-17 de Agosto de 2005 Programa Seminário Quando o Campo é o Arquivo LAH | CPDOc/FGV 25 e 26 de Novembro | 2004 Etnografias, histórias e outras memórias guardadas O objetivo do encontro foi o apresentar trabalhos sobre a constituição e organização de arquivos de antropólogos, de instituições de antropologia e o uso desses documentos na análise e pesquisa antropológicas. Um dos resultados foi a publicação de um número temático da revista Estudos Históricos sobre "Antropologia e Arquivos", em 2005. Programação Publicação
2001 29 de agosto Mistura e Pureza de Sangue no Contexto Colonial Iberoamericano Gênero e Pureza de Sangue: a construção dos impérios hispânico e luso-americano Verena Stolcke (Depto. de Antropologia, Universitat Autónoma de Barcelona) Escravidão e Código Civil Brasileiro Keila Grinberg (Depto. de História, UNIRIO/Instituto de Humanidades, UCAM) Debatedor: Ronaldo Vainfas (Depto de História, UFF) 3 de outubro Outras Áfricas Comércio, Nação e Gênero: as negras minas quitandeiras no Rio de Janeiro, 1835-1900 Carlos Eugênio Líbano Soares (Pós-Graduação em História, USS) O império de Santo Elesbão na cidade do Rio de Janeiro Mariza Carvalho Soares (Depto. de História, UFF) Debatedora: Patrícia Birman (Depto. de Ciências Sociais, UERJ) 7 de novembro Campesinato e Identidade Terras de Quilombo?" Campesinato, Memória do Cativeiro e Processos de Identificação Étnica no Rio de Janeiro Hebe Maria Mattos (Depto. de História, UFF) História e memória de índios e mocambeiros no sertão de Porto da Folha (SE) José Maurício Arruti (Doutorando, PPGAS/MN, UFRJ) Debatedoras: Giralda Seyferth (PPGAS/MN/UFRJ) e Beatriz Herédia (PPGSA/UFRJ) 2006 - 2007
2007
8 de Novembro Negros y Inmigrantes: Episodios de Violencia Racial en la Cuba Republicana Jorge Giovanetti (Universidad de Puerto Rico) 12 de Novembro A Precariedade da Liberdade no Brasil Oitocentista Sidney Chalhoub (UNICAMP) 2006 LAH + NANsi 30 de Junho Thinking with Ngangas: reflections on embodiment and the limits of 'objectively necessary appearances’ Stephan Palmié(University of Chicago) 2008
14 de Abril Acervos digitais de documentação lingüística e cultural: o projeto Kuikuro Bruna Franchetto (PPGAS/MN/UFRJ) 2009
22 de outubro Palmares e a África no Brasil: para além da tradição e da cultura Silvia Hunold Lara (Cecult/UNICAMP) 21 de setembro Raças Puras e Raças Mistas do Brasil do XIX: A Coleção Fotográfica de Tipos e Somatológica do Peabody Museum da Harvard University (Expedição Thayer, 1865-66) Maria Helena T. P. Machado (USP) 17 de Agosto Globalization of Land and the new Class Struggle in Guyana and Brazil Wazir Mohamed (Indiana University) 10 de Junho Diálogo Diaspórico: a reação caribenha à guerra ítalo-etíope, 1935-1941 Kevin Yelvington (University of South Florida) 29 de Abril Produção de Espaços, Espaços de Produção: o Engenho Cubano no século XIX Dale Tomich (Binghamton University/Professor Visitante CAPES/PPGAS) 1 de Abril Matrizes de Liberdade: mulheres de cor, gênero e abolição em Havana e no Rio de Janeiro, 1870-1888 Camilia Cowling (Leverhulme Trust Fellow/Pesquisadora-Visitante UCAM) 2010
17 de setembro Kali Maa e suas manifestações. Explorações acerca de uma religião indo-guianense Marcelo M. Mello (PPGAS/MN/UFRJ) Uma Etnografia das práticas documentais em torno de um sítio 'Afro-Judaico' no Suriname Thiago Niemeyer (PPGAS/MN/UFRJ) 8 de junho Uma conversa sobre “Stains on My Name, War in My Veins: Guyana and the Politics of Cultural Struggle” (1991) Brackette Williams (Universty of Arizona) 6 de maio Gênero, religião e poder: a experiência de liderança das sacerdotisas da umbanda e do candomblé num projeto de pesquisa Sônia Giacomini (PUC-RIO) 2011
1 de junho Seminário de Pesquisa Kali à parte. Divindades, espíritos e formas num templo de Kali (Berbice, Guiana) Marcelo M. Mello (PPGAS/MN/UFRJ) 8 de junho Discussão de Projeto de Pesquisa Uma etnografia das performances na construção de um 'lugar de memória' no Suriname" Thiago Niemeyer (doutorando, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ) 21 de junho Seminário de Pesquisa (restrito aos integrantes do lah) Discurso sobre o Colonialismo, Discurso Antilhano: notas preliminares sobre diferentes leituras da poética e da politica de Aimé Césaire na Martinica contemporanea Magdalena Toledo (doutoranda, PPGAS/LAH/UFRJ) Sacerdotes que criam ‘Elos’: trabalho social, política e religião no candomblé angola de Nova Iguaçu Mariana Renou (Mestre, PPGAS/MN/UFRJ) 10 de outubro Mapas, marcos e fronteiras: considerações parciais sobre a Comissão Brasileira Demarcadora de Limites e seus arquivos Carlos Gomes (Mestrando, PPGAS/MN/UFRJ) 23 de novembro Raça, terra, cor e pós-emancipação: formas camponesas no Maranhão Flávio Gomes (IH/UFRJ e PPGAr/UFRJ) 2012
26 de novembro ‘Fora de Horas’: a noite como problema socio-legal no século XIX Amy Chazkel, CUNY/City University of New York) 12 de novembro ¡Bendito y alabado el santísimo sacramento del altar! A apropriação de imagens de santos e de outros artefatos pelos misterios Alline Torres (doutoranda PPGAS/MN/UFRJ) 12 de novembro Notas sobre Aimée Cesaire e a Construção de uma ‘estética da negritude’ na Martinica Magdalena Toledo (doutoranda PPGAS/MN/UFRJ) 8 de novembro Exibição do Documentário: Le Premier Rasta (2010, Helene Lee, França) Legendas: inglês e francês 15 de outubro Pessoas-deuses-estátuas: sobre algumas formas de incorporação em uma religião indo-guianense Marcelo Moura Mello (doutorando PPGAS/MN/UFRJ) 2 de outubro Reflexões sobre o processo de realização do documentário etnográfico DONA JOVENTINA Clarisse Kubrusly (Direção, Doutoranda PPGAS/MN/UFRJ) e Júlia Barreto (Montagem) 24 de agosto Doing research on/in the Caribbean (Jamaica), a conversation Huon Wardle (University of St.Andrews) 4 de junho Exploring the Identity Industry, Tourism, and Cultural Heritage in Latin America and the Caribbean Carla Guerron Montero (University of Delaware) 2013
Ynaê Lopes dos Santos (USP) La Habana Lucumi - Raça, escravidão e práticas lucumís em Havana (1812-1841) Terça-feira, 18 de junho, às 14h, PPGAS/MN, Sala Castro Faria Vídeo e Debate Cumbite - Thomas Gutierrez Alea (Cuba, 1964, 82 min.) To Serve the Gods - Karen Kramer e Ira Lowenthal (Estados Unidos, 1982, 33 min.) Terça-feira, 2 de Abril, 14 h, PPGAS | MN | UFRJ, Sala RCO Comentários: Flávia Dalmaso (PPGAS) e Alline Torres (PPGAS) John F. Collins (CUNY) Rainy Days and Precious Things: Some Tangibilities of Patrimony in Salvador, Bahia’s Pelourinho Historical Center Quinta-feira, 21 de Março, 9h30 Sala Lygia Sigaud/PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Resumo: A água e, em especial, as convenções que regem sua distribuição e acesso são pontos críticos de conflito e cooperação no mundo todo. Na verdade, não é novidade salientar que este recurso simbólico e combinado de relações químicas é geralmente concebido como uma substância essencial, ou algo que pode alimentar a vida de seres humanos que são compostos, principalmente, de água. Como linguagem, ou cultura, a água é, portanto, algo básico para os próprios sujeitos que buscam canalizá-la e acedê-la. Nesse paper sobre a luta de cidadãos por propriedade e dignidade em um Patrimônio Mundial da UNESCO, em Salvador (Bahia), não trato simplesmente da água e da cultura, mas da chuva como uma forma sensível, que orienta e molda a relação entre as pessoas e as construções em um contexto contemporâneo de iniciativas de preservação caracterizadas por uma certa confusão envolvendo cidadãos afro-baianos e edificações coloniais protegidas por instituições do patrimônio cultural do Estado. Nessa apresentação, as gotas de água que parecem protagonizar a degradação arquitetônica que as autoridades estatais atribuem aos afro-brasileiros, e que aquelas pessoas da classe trabalhadora que vivem nas ruínas do empreendimento colonial português temem, não serão tomadas como objetos de análise, mas como um modo de análise. O que seria de uma etnografia das disputas entre o Estado e o cidadão em torno do poder de representar histórias coletivas e de permanecer em prédios tombados, legalmente definidos como propriedades comunitárias pertencentes ao povo brasileiro, se seguíssemos os rios d'água que descem pelas paredes das mansões barrocas, e os grandes pedaços de concreto que caem sobre as residências dos brasileiros pobres que ocuparam as casas construídas por comerciantes e pela elite de plantadores que enviaram os seus antepassados da África? Tal perspectiva omite a "verdadeira" luta ? Ou a qualidade ao mesmo tempo interna e externa da chuva como água e da água como um elixir, que dá vida e toma a vida, poderiam ser elementos de conexão e de luta, de outra maneira inacessíveis ao etnógrafo interessado nas bases da vida social e nas disparidades que elas engendram? 2014
Julia Sauma (pós-doutoranda PPGAS/USP) Re-lembrar, re-esquecer e ficar tranquilo entre os Filhos do Erepecuru 12 de novembro, às 09:30. Sala Castro Faria, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Alessandro Angelini (Mount Holyoke College) O sistema nervoso urbano: ação involuntária e ansiedades políticas no Rio de Janeiro 'mais inteligente' Quarta-feira, 22 de outubro, 9.30h Sala Castro Faria, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Mariana Renou(Doutoranda, LAH/PPGAS/MN/UFRJ) Ancestralidade, liberdade e reparação na Guadeloupe contemporânea Quarta-feira, 1 de outubro, 9.30h Sala Castro Faria, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Rogério Brittes Pires (Doutorando, LAH/PPGAS/MN/UFRJ) Amarrando Ventres: Trocas Rituais no Alto Suriname Quarta-feira, 17 de Setembro, 9.30h Sala Castro Faria, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Carlos Gomes Castro (Doutorando, LAH/PPGAS/MN/UFRJ) Vida de batey: açúcar, trabalho, (i)legalidades e inventos Quarta-feira, 20 de Agosto, 9.30h (seminário interno) Sala Castro Faria, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Mariana Vitor Renou (doutoranda, PPGAS/MN/UFRJ) Esklavaj, Réparasyon, Respè: lembrança, esquecimento e disputas na Guadeloupe Contemporânea Terça-feira, 15 de abril, 14h Sala Castro Faria, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Antonádia Monteiro Borges (Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília) Hospitalidade, hostilidade e antropologia na África do Sul contemporânea Terça-feira, 1 de abril de 2014, 14h Sala Roberto Cardoso de Oliveira, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ Resumo: Há uma apreciação analógica do mundo, tediosa e entediante, e a meu ver muito daninha à produção contemporânea de conhecimento em antropologia, tanto por seus efeitos quanto por seus princípios, que todavia persiste nos terrenos acadêmicos dedicados à pesquisa dentro e para além do continente africano. Me refiro à afirmação – por mim bastante ouvida na África do Sul – de que “as coisas sempre foram deste jeito”, literalmente, quando em inglês, things have been always like that/like that for ages/since immemorial times... A despeito das controvérsias crescentes acerca de uma expertise ancorada no conhecimento minucioso e reverenciador de produções intelectuais coloniais, acadêmicos que orgulhosamente se autoproclamam africanistas não poupam comentários acerbos a qualquer pesquisador (sul-africano ou não) que ouse se dedicar – em termos etnográficos – a temas que ao seu ver “já foram esgotados pelos clássicos”. Em seu livro Define and Rule, Mamdani nos dá algumas boas pistas para entender tal efeito esterilizador das ciências sociais sobre elas mesmas em contextos (pós-)coloniais. A produção antropológica “clássica” teria criado concomitantemente o objeto de sua estupefação (o nativo, o Outro) e sua própria razão de ser (o conhecimento dos ‘usos e costumes’ do Outro). Situados na jaula do relativismo e da diversidade, os nativos foram, segundo Mamdani, congelados no tempo e no espaço para garantir a soberania dos estados coloniais e mesmo pós-coloniais, democráticos” ou não, e suas governamentalidades. As ciências dedicadas a fundamentar este isolamento e a perenidade dos aspectos culturais coletados no encontros fundacionais (leia-se, a antropologia ou a história) teriam pari passu lançado os fundamentos para sua própria entronização. As verdades eternas que as etnografias proclamavam somadas à mão de ferro (mesmo que aparentemente invisível) do indirect rule forneceram as condições ideias para um conhecimento sobre o nativo imutável e refratário a críticas, um conhecimento que uma vez alastrado, se tornaria mais real que a realidade. É sobre esses efeitos que pretendo falar em minha apresentação, a partir de um tema que interessa nos dias de hoje à mim e aos meus interlocutores principais na África do Sul: a hospitalidade. Para enfrentar os comentários analógicos que dizem ou “ter sido tudo sempre deste jeito” ou que “em tal lugar as coisas também são assim”, precisamos iniciar nossa reflexão sobre o verbo SER destas últimas afirmações. Sustentamos o caráter mais duradouro ou passageiro de nossas teorias etnográficas por conta de sua maior ou menor verossimilhança em relação a um suposto real, a uma realidade lá fora – ao que John Law ironica e criticamente chama de outherness? Se sim, quanto esforço empreendemos para que tais realidades sigam imutáveis, a fim de que nossos argumentos permaneçam válidos? O quanto contribuímos para que quanto mais as coisas mudem, mais elas permaneçam como estão? E, se não, como desafiar aqueles e aquelas que afirmam por exemplo, quando o assunto é hospitalidade, que sempre houve migração, trânsitos entre várias residências, que sempre as pessoas buscaram abrigo umas nas casas das outras, que sempre isto ou sempre aquilo, a despeito de nossos interlocutores considerarem suas experiências singulares e para elas dedicarem grandes esforços ana líticos, somados a pesquisas históricas nos arquivos pessoais e institucionais e memórias daqueles de quem são próximas, sobre casos anteriores (raramente considerados idênticos), a fim de buscar saídas para os problemas e os enigmas que vivem contemporaneamente? 2015
24 de março | 9:00h | PPGAS | Museu Nacional | UFRJ | Sala Roberto Cardoso de Oliveira O Cais do Valongo como 'encruzilhada histórica': identidades, políticas e desafios na era das ações afirmativas André Cicalo (Marie Curie post-doctoral Fellow da Universidade King’s College of London) Comentários:Thiago Niemeyer (LAH e Pos-Doc CAPES/UFJF) e-folder Resumo: A partir de dados etnográficos, proponho refletir sobre as primeiras etapas processo de construção de memória da escravidão no Cais do Valongo na região portuária do Rio de Janeiro, cuja a evolução tenho acompanhado desde 2011.Envolvendo políticas estaduais, ativismo negro, programas UNESCO e arqueologia histórica, o processo de construção patrimonial do Cais e sua significação é uma oportunidade para o debate sobre o estado atual das políticas e das relações raciais no Brasil e a sua evolução na era das ações afirmativas. André Cicalo é Marie Curie post-doctoral Fellow da Universidade King’s College of London. Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Manchester (Inglaterra), é autor do livro etnográfico “Urban Encounters: Affirmative Action and Black Identities in Brazil” (New York, Palgrave MacMillan 2012) e de vários artigos acadêmicos sobre ações afirmativas e identidades negras no Brasil. É também autor do documentário “Memories on the Edge of Oblivion” (2010) onde discute a memória da escravidão na região portuária do Rio de Janeiro nos anos pré-2011 (http://vimeo.com/41609298). 5 de Maio | 9:30h | PPGAS | Museu Nacional | UFRJ | Sala Roberto Cardoso de Oliveira Mais uma vez, o açúcar: percepções da transformação da paisagem no campo cubano Carlos Gomes de Castro (Doutorando PPGAS/Museu Nacional) Comentários: Moacir Palmeira (PPGAS/MN/UFRJ) e-folder Resumo: Seguindo uma das principais rodovias que cruza a llanura de Colón, localizada na província de Matanzas, Cuba, é impossível não perceber a força da cana-de-açúcar, cultivada pelas cooperativas azucareras, como determinam os letreiros pintados em pequenos muros de cimento dispostos em diferentes partes do caminho. A imagem de quilômetros e quilômetros de terras assentados na monotonia dos movimentos das folhas de cana oculta as profundas mudanças sociais e econômicas ocorridas nessa região a partir dos anos 1990, eufemisticamente chamado por Fidel Castro de Periodo Especial. Um tanto quanto asfixiado por essa visão nostálgica (já que remete, inevitavelmente, aos momentos (históricos) em que o açúcar reinou como uma majestade imponente, como dizia Perret), um observador externo poderia cair na tentação de afirmar que o cenário matancero não é marcado pela falência da economia açucareira cubana. Outros elementos, porém, impedem que essa afirmação seja exposta de modo taxativo. Por vezes, em segundo plano, veem-se as chaminés de centrales azucareros (usinas) que, em plena safra, não trazem nenhum indício de fumaça, pois fazem parte das indústrias que “deixaram de moer”. O Central México figurava, em 2012, como um exemplo de central parado (sem moer), mas com uma diferença em relação a seus pares: voltou a trabalhar exatamente no ano em que realizei minha primeira viagem de campo. A complexa experiência de fechamento e reabertura desse central fornece, de certo modo, uma ponte para analisar a problemática açucareira cubana na contemporaneidade. E é pensando nisso que retomo o seu caso. Não foco meu objetivo, todavia, somente naquilo que foi formalmente produzido pelos grandes organismos estatais. Em vez disso, interesso-me pelos efeitos da produção ou não produção do açúcar na vida daqueles que sempre experimentaram as benesses e agruras advindas de uma usina açucareira. Assim, com base na investigação que levei a cabo durante os anos de 2012-2014, pretendo apresentar e discutir o modo pelo qual alguns de meus colaboradores (cuentapropistas, campesinos, trabalhadores açucareiros, trabalhadores contratados, desempregados e aposentados) percebem as transformações da paisagem nas áreas em que vivem, por eles mesmos designadas, dependendo do ponto de comparação, como zona rural, campo. Tal discussão pode trazer à baila pontos importantes para compreender como as pessoas apreciam as leyes (com suas estatísticas, regulamentos, definições e papéis) que conduziram à desativação de muitas indústrias açucareiras e como os cambios operam e são ordenados cotidianamente por aqueles que se mantêm em uma zona considerada pouco dinâmica por parte dos que habitam nas grandes cidades cubanas: tudo se passa como se o campo fosse uma permanência dos “tempos revolucionários”. Ademais, a reflexão aqui proposta é um interessante meio de adentrar em um tema abordado apenas tangencialmente pela antropologia sobre Cuba. 28 de Abril| 9:30h | PPGAS | Museu Nacional | UFRJ | Sala Roberto Cardoso de Oliveira Sagrado, terra e memória entre os afro-caribenhos de Old Bank, Panamá Cláudia B. Fioretti (LAH/PPGAS/MN/UFRJ) Comentários: Carla Gueron-Montero (University of Delaware & Post Doc Fulbright/LAH/PPGAS) e-folder Resumo: O paper pretende investigar etnograficamente as transformações acerca da religião e da terra, em curso na vila afro-caribenha de Old Bank (costa atlântica do Panamá). De um lado, viso analisar as implicações da rivalidade religiosa (entre as Igrejas, entre os membros de cada Igreja e entre pessoas religiosas ou não religiosas) que caracteriza a vida da população afro-caribenha da vila de Old Bank. Dessa forma, observo a transformação da relação com o sagrado, da realização de eventos fúnebres e da convivência com os espíritos. Assim, volto a atenção para a transformação das concepções ontológicas sobre vida, morte, memória e esquecimento. De outro lado, procuro atentar para as consequências do processo de compra e venda da terra, o qual está associado ao desenvolvimento turístico de Bocas del Toro nos últimos 20 anos. Assim, reflito sobre a transformação da terra familiar, da lógica da generosidade, dos padrões de vizinhança, das atividades econômicas, das práticas medicinais, da alimentação. Nesse sentido, foco na transformação das concepções ontológicas sobre corpo, ambiente, saúde, casa e família. Atividade LAH + NanSI 13 de Março | 14:00h | PPGAS | Museu Nacional | UFRJ | Sala Lygia Sigaud Dois pequenos problemas com a lei: terra intangível para os Kisêdjê Marcela Stockler Coelho de Souza (UnB) > e-folder 2016
Quarta-feira, 5 de outubro, 09:00h, Sala Castro Faria
Seminários de Pesquisa do LAH Territórios e populações no Suriname: disputas jurídicas e ontológicas Rogério Brittes W. Pires (Pós-Doutorado Júnior (CNPq), FAFICH/UFMG) 21 de setembro, 09:00h, Sala Castro Faria/PPGAS/MN/U A casa e os altares: incorporando tempos, espaços; recriando paisagens mnemônicas Alline Torres Dias da Cruz (CPII) 14 de setembro, 10:00h, Sala Castro Faria/PPGAS/MN/UFRJ Seminário de Pesquisa do LAH A presença-ausente de deus e de outros seres na vila afro-caribenha de Old Bank, Panamá (Claudia Fioretti Bongianino PPGAS/MN/UFRJ) 2 de Setembro, 9 h - Sala RCO Seminários do LAH A Missão Civil de Cubanos em Angola (1976-1991). Reflexões sobre uma cooperação Sul-Sul. Christine Hatzky (Leibniz Universität Hannover) 28 de Abril, às 9.30h - Sala Lygia Sigaud, Museu Nacional, UFRJ - mais informações Seminários de Antropologia e História Religião e experiência imigratória: o caso da colônia Brüderthal (SC) Giralda Seyferth (PPGAS/MN/UFRJ) 2017
2018
LAH na Quinta
Relações e narrativas: o enredo no candomblé da Bahia Clara Flaksman (pos-doc UFBA) Comentários: Martina Ahlert (UFMA e pós-doc PPGAS/MN/UFRJ) e-folder 24 de maio, 14h, Sala Castro Faria, PPGAS/MN/UFRJ LAH na Quinta
Como "fazer a vida" no batey ou recampesinação a lo cubano Carlos Castro Gomes (UFSJ) Comentários: João Laguens (pós-doc PPGAS/MN/UFRJ) 21 de junho, 14h, Sala Castro Faria, PPGAS/MN/UFRJ LAH na Quinta
Memória, adaptação e organização de espaços entre imigrantes surinameses na Holanda Thiago Niemeyer Loureiro (LAH & Pós-doc UFRRJ) Rodar o mundo: uma etnografia sobre mobilidade entre pessoas e encantados Martina Ahlert (UFMA - pós-doc PPGAS/MN/UFRJ) Comentários: Alline Torres (CPII - LAH) e Amir Geiger (UNIRIO & LAH) Saiba mais... LAH na Quinta
O terreno e o barracão: Experiências e práticas políticas de catadores de materiais recicláveis em Curitiba Magda Luiza Mascarello (IFPR/ Campus Pinhais) Comentários: Mariana Renou (CEFET) 28 de junho, 14h, Sala Castro Faria, PPGAS/MN/UFRJ LAH na Quinta Diversidade religiosa e missão no Brasil Holandês (1630-1654): narrativas históricas e a produção de geografias morais João Rickli (UFPR e pós-doc PPGAS/MN/UFRJ) 19 de Abril de 2017, Sala Castro Faria, PPGAS/MN/UFRJ e-folder - resumo Defesa de Teses e Dissertações
A Masa Gadu Konde: Morte, Espíritos e Rituais Funerários em uma Aldeia Saamaka Cristã
Rogéio Pires Wanderley Pires (2015) 25 de fevereiro | 9:00h | PPGAS | Museu Nacional | UFRJ | Sala Lygia Sigaud A Masa Gadu Konde: Morte, Espíritos e Rituais Funerários em uma Aldeia Saamaka Cristã Rogério Brittes Wanderley Pires Hacer la vida: inventos, negócios e trampas em um Batey cubano
Carlos Gomes de Castro (2017) 20 de fevereiro / 9h30 / Sala Roberto Cardoso de Oliveira Hacer la vida: inventos, negócios e trampas em um Batey cubano Carlos Gomes de Castro Associações políticas e culturais nas ilhas de Guadaloupe: lembranças do passado, reparações e construção de si
Mariana Vitor Renou (2017) 21 de fevereiro / 9h30 / Sala Lygia Sigaud Associações políticas e culturais nas ilhas de Guadaloupe: lembranças do passado, reparações e construção de si Mariana Vitor Renou Fe.Lah: Fórum de Elaborações EtnográficasFe.lah #1 (2018)
O primeiro Fe.Lah foi uma tentativa de criar um espaço de interlocução no qual as amarras da linguagem escrita acadêmica pudessem ser colocadas em suspenso. De forma alguma, negadas, apenas deixadas de lado. Não havia um projeto ou direção, mas convite para experimentar respostas para as tantas e por vezes ignoradas perguntas. E se a etnografia captasse a intensidade de um certo encontro, que cheiro, timbre, frequência e tonalidade ela teria? Como fazer com que a captura desses efeitos-afetos sejam trasladados para o texto? Que textura um texto sem as amarras da forma traduz? E assim foi. Naquele fim de semestre do ano em que o fogo consumiu nossa casa ocupamos as instalações do CBAE. A invasão convidava a outras formas de movimento em espaço desconhecido. Experimentamos pensar que a experimentação não implicava suspender as exigências da forma, mas dissecá-las. Comê-las. Deixá-las dissolvendo sobre a língua como as balas de côco vendidas no trem. Foram tímidos os passos, inseguras mordidas. Mas nossos textos foram, ao menos, tocados. Ali, onde a forma, exigente, resiste, ocupamos. Lá, sem platéias e entre-nós, desvelamos poucos nós. O primeiro Fe.LAH é o passo trôpego e desvairado dos bebês. Pois o desmedido ato cravou no solo uma marca em textura incerta. É desse modo que a tentativa se tornou busca: ocupar o rigor da (in)disciplina com a dúvida. Que o texto etnográfico regurgite algo mais do que “verdades”. Mas qual antropologia? Aquela do tempo de experimentar criar outras perguntas sobre o fazer-mundos. Programação. FE.LAH #2 (2021)
Saiba mais aqui (adiado). 26/5/2014 Oil, Contact and Conservation in the Amazon Rainforest in Ecuador: Indigenous Huaorani, Chevron and Yasuni Judith Kimerling (CUNY/Queens College) No dia 26 de maio de 2014 o LAH recebeu um grupo de colegas e alunos da City University of New York para uma palestra com a professora de Direito e Política Ambiental do Departamento de Ciência Política e do Programa de Estudos Ambientais da Universidade da Cidade de Nova York, Queens College (CUNY/Queens College), Judith Kimerling. Em 1989, ela se mudou para o Equador e trabalhou com organizações indígenas da Amazônia, documentando os impactos ambientais e sociais do desenvolvimento da indústria do petróleo na região. Seu estudo de acompanhamento da legislação ambiental foi o primeiro trabalho a examinar Código Civil do Equador como fonte de direito ambiental e a propor o uso da lei de responsabilidade civil para regulamentar processos de recuperação e justiça ambiental. |